Será possível conhecer todo o mundo numa só vida?

domingo, 28 de agosto de 2011

APRENDER INGLÊS: POR QUE A MAIORIA DAS PESSOAS DESISTE NO MEIO DO CAMINHO?

O texto abaixo é muito interessante, foi extraído da internet, não sei quem é o autor, porque vários blogs publicaram este texto e não informam quem é o autor, ou seja, que fique bem claro que o mérito não é meu, estou apenas compartilhando informações importantes para o aprendizado do idioma, tendo em vista que sou estudante de inglês e este blog trata sobre este assunto. Segue o texto abaixo:

"Por que aprender inglês parece ser um processo tão doloroso para algumas pessoas?
Por que tanta gente desiste no meio do caminho?
Com raras exceções de talentos natos, aprender um idioma não é terefa fácil, mas se você prestar atenção e não cometer os erros abaixo, tenho certeza de que vai evitar transtornos e aumentar suas chances de sucesso no aprendizado da língua inglesa ou qualquer outra.

1. Achar que vai ser rápido
 
Talvez iludidos por propagandas enganosas que prometem fluência em poucas semanas, muita gente acaba caindo nesse conto do vigário e acha que vai sair falando fluentemente depois de algumas aulas. A ilusão é também motivada pela empolgação inicial de quem precisa falar inglês com urgência. É surpreendente o número de pessoas que só se dão conta de que precisam estudar em cima da hora. A motivação pode ser viagem ao exterior, entrevista de emprego ou prova importante, mas já passou da hora de você perceber que inglês não é pizza! Não existe disk-inglês que vai trazer o conhecimento quentinho e embrulhadinho na porta da sua casa!
 
2. Não definir uma meta
 
Os objetivos de quem estuda inglês variam bastante. Tem gente que estuda para desenvolver a leitura de, por exemplo, textos técnicos e pode até dispensar a fluência oral. Outros precisam ter um conhecimento mais amplo porque estão buscando uma promoção em uma empresa e precisarão fazer apresentações, participar de reuniões e até negociar em inglês. Há pesquisadores, por exemplo, cujo foco é a excelente redação em inglês para publicação de trabalhos em revistas científicas internacionais, entre muitos outros exemplos. O que você já deve ter percebido é que não devemos colocar alunos com interesses tão diferentes no mesmo “pacote”. Trace um plano detalhado para saber quais são as suas necessidades. O conceito de sucesso é relativo, pois varia de acordo com o objetivo de cada um. Aquilo que para mim é uma meta alcançada, para outra pessoa, pode significar, por exemplo, apenas a metade do caminho. O meu “inglês fluente” pode não ser o mesmo que o seu.
 
3. Estabelecer prazo para “aprender” inglês
 
Nem todo mundo aprende no mesmo ritmo. É evidente que as velocidades de aprendizado são diferentes entre pessoas diferentes. Ainda assim, tem gente que insiste em perguntar: “Em quanto tempo se aprende inglês?”. Se as pessoas têm objetivos diferentes e ritmos de aprendizado diferentes, quem se arrisca a responder a pergunta acima corre um risco enorme de dar palpite furado. É importante, portanto, se dedicar com empenho total sem se impor prazos mirabolantes. Com o passar do tempo, você irá adquirir maior confiança para saber que ainda tem muito o que aprender! ;-) Mais sobre esse tema no item 4.
 
4. Achar que um dia acaba
 
Quando comecei a estudar inglês, aos 14 anos, achei que depois de um certo tempo eu poderia dizer para mim mesmo com orgulho: “Eu falo inglês!”. Na minha ingenuidade juvenil, eu acreditava que, depois desse dia, nunca mais precisaria estudar. Na pior das hipóteses, abriria o dicionário, mas bem de vez em quando. Com o amadurecimento, percebi que o aprendizado de uma língua estrangeira é processo que não tem fim, mesmo porque aquelas pessoas que já atingiram seu objetivo, terão que necessariamente fazer, no mínimo, um trabalho de manutenção para não esquecerem o que já aprenderam. Sem contar aqueles que, por uma ou outra razão, definem novos objetivos ainda mais ousados.
 
5. Não avaliar seu perfil de aluno
 
Recebo nos comentários do blog muitas perguntas do tipo: “É melhor estudar em escola ou com professor particular?”. A minha resposta é sempre a seguinte: “Depende!”. Tem gente que se dá melhor quando trabalha em grupo. Pode ser o estímulo dos colegas, o medo de ser o pior da classe, o instinto competitivo para ser o melhor da turma etc., tem gente que não encontra motivação se não trabalhar em grupo.
Há, por outro lado, pessoas que preferem a flexibilidade oferecida por um(a) professor(a) particular. A flexibilidade pode ser tanto de horário, pois é mais fácil a reposição de aulas e alterações repentinas de dia ou horário, quanto no método de ensino, principalmente se as aulas forem individuais. Nesse caso, o método e o material de aula poder ser totalmente personalizado para atender as suas necessidades.
Não podemos nos esquecer, é claro, do grupo dos autodidatas, principalmente nos dias de hoje em que há inúmeros recursos disponíveis na Internet
Uma comparação grosseira pode ser feita com a atividade física. Explico: todo mundo sabe que devemos praticar atividades físicas, certo? O que é melhor: a academia, um personal trainer, ou correr sozinho no parque? É claro que tem gente que se adapta melhor a uma das três alternativas. A analogia pode ser útil para você saber se tem maior probabilidade de se dar bem estudando em uma escola, com um professor particular ou sozinho(a).
Há um teste muito interessante preparado por Ron Martinez, autor de “Como dizer tudo em inglês“, entre outros livros. O post “Artigo: CLASS OR NO CLASS?” é excelente para você tirar uma espécie de raio-X de seu perfil de aluno e tomar a decisão correta. O texto está em inglês e, infelizmente, não terá tanta utilidade para quem está começando do zero.
 
6. Achar que só frequentar as aulas vai ser suficiente
 
A carga horária típica oferecida por muitas escolas e muitos professores particulares também é de 3 horas semanais, em geral, em duas aulas de 1h30. É claro que há inúmeros outros formatos, mas a conclusão vale para todos as cargas horárias: os resultados não surgem, ou custam muito a surgir, se não houver a complementação do trabalho em sala de aula com atividades complementares. Esse assunto já foi tratado no post “Vocabulário: Exposição“. Livros, revistas, filmes, documentários, séries de TV, programas de entrevista, noticiário, enfim, tudo aquilo que represente uma exposição à língua estrangeira. Não se esqueça de que não importa o assunto, o essencial é que o tema seja algo do seu agrado. Leia também os textos “Aprender inglês com prazer é mais fácil” e “Como aprender inglês com as séries de TV“ para ver mais exemplos.
 
7. Culpar o método (ou o professor, a chuva, a lua, o vento…)
 
Não gosta do método da escola? Mude de escola. Não se adaptou com um professor particular? Troque de professor. Não adianta ficar procurando desculpa nos outros. Tenha a coragem de admitir que talvez você não tenha se dedicado como deveria ou talvez tenha estabelecido uma meta muita ambiciosa para a sua disponibilidade de tempo, podem ter surgido imprevistos que fizeram com que você tivesse que reorganizar sua agenda etc., ou seja, seja qual for o problema é preciso enfrentá-lo com determinação. Afinal de contas, quem não está aprendendo inglês é você! Aliás, não há nada de errado em recuar um pouco diante de um obstáculo, desde que você recobre as forças e volte ao ataque na primeira oportunidade!
 
8. Desistir quando não houver sinais aparentes de evolução
 
As primeiras semanas do curso de inglês costumam ser bem animadas. A empolgação dos primeiros dias, a vontade de aprender rápido, o incentivo da família e/ou do chefe etc., enfim, tudo favorece. Depois de algumas semanas, você, aos poucos, vai perdendo o entusiasmo. Aliás, você já deve supor que esse prazo varia bastante, pois, afinal de contas, você leu os ítens anteriores, não é mesmo? Inconscientemente, você se pergunta: “Por que está tão difícil?” “Por que está demorando tanto para aprender inglês?”. Pois bem, vou dar 2 avisos para você: 1) Não é fácil aprender uma língua estrangeira. e 2) Aprender inglês demora mesmo. Embora a evolução possa estar de fato acontecendo, para quem aprende é muito difícil ter a noção desse progresso. É nessa hora que a maioria desiste dizendo coisas do tipo: “Não adianta, não consigo aprender inglês.”, “Inglês não é para mim!” etc. ou então alguma outra desculpa para culpar o método, como as descritas no item 7.
Portanto, ponha na sua cabeça: o negócio é lento! Não adianta pressa. Aprender inglês não é como comprar pastel na feira. Até que os transplantes de cérebro sejam rotina, aprender língua estrangeira vai continuar exigindo tempo, dedicação e muita força de vontade. And there are no two ways about it! [E não tem outro jeito!] Prepare-se para esse período “baixo astral” e repita para si mesmo: “É normal, vai passar!”. Acredito que com esse grau de conscientização, você terá maior probabilidade de enfrentar essa dificuldade. Atitude: Persistência
 
9. Dar passo maior que a perna
 
Se, por outro lado, a coisa não está rolando, é melhor não forçar. Quem não admite para si mesmo que não está 100% a fim de aprender inglês e continua insistindo corre o risco de criar um trauma que pode prejudicar tentativas futuras de estudo da língua. Faça uma avaliação sincera e cuidadosa sobre suas reais condições de estudar inglês e todas as suas implicações, ou seja, investimento de tempo, esforço e, é claro, dinheiro. Será que você não tem outras prioridades no momento? Tem uma carga de trabalho e/ou estudo muita intensa nesse ano/semestre/mês? Está passando por alguma outra dificuldade que consome toda a sua energia? Enfim, se a hora não é a mais adequada, reveja a sua programação! Às vezes, é melhor guardar as suas forças para outro momento, do que tentar abraçar o mundo. Faça uma reflexão sincera e só entre nessa empreitada se realmente chegar à conclusão de que ela está dentro das suas possibilidades. Lembre-se de que aprender inglês não é para quem só precisa; é para quem precisa, quer muito e tem condições adequadas."
 
Fonte: Desconhecida

Um comentário:

  1. QUem estudou em curso de inglês se identifica com algumas com alguns tópicos citados. A falta de tempo, a dedicação nd exclusiva, poucas hrs semanais, td atrapalhava ou fazíamos acreditar que não daria certo. Agora é focar num objetivo e aprender, aprender e aprender. Valeus

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