Será possível conhecer todo o mundo numa só vida?

domingo, 27 de maio de 2012

Erros comuns dos intercambistas!!

Este post tem o objetivo de alertá-los a não cometer alguns erros que infelizmente são muito comuns no intercâmbio. Fiquem atentos para aproveitarem ao máximo esta experiência incrível.

1-Não ter um objetivo claro e um planejamento detalhado.
Aprimorar um idioma... estudar no exterior... será este mesmo o principal motivo para você optar pelo intercâmbio? Sabemos que hoje em dia falar um outro idioma é fundamental para as melhores empresas, especialmente o inglês, portanto ter morado em outro país tornou-se um grande diferencial para satisfazer as necessidades do mercado de trabalho que ao longo dos anos tem se tornado cada vez mais exigente na busca por profissionais qualificados. Mas, se fosse só por isso você não precisaria gastar tanto em uma viagem como essa, porque no Brasil existem cursos tão bom quanto ou até melhores, se houver dedicação no aprendizado é possível desenvolver outra língua no Brasil mesmo, com a era da tecnologia é possível arrumar um namorado estrangeiro, fazer curso de conversação on line e muito mais. É claro que você prefere a outra opção! A pergunta é, por que?
Você já deve ter falado que estudar outro idioma é chato, que tem um monte de coisas para decorar, verbo no presente, passado, futuro, etc. Uma tática infalível para aprender outro idioma é praticá-lo. E nada mais excitante do que vivenciar essa prática, não é? No exterior você vai ter que se virar de mil maneiras para se comunicar. Vale até apelar para mímica. O importante é que assim você vai aprender.
Fazer um intercâmbio é muito mais do que ir para outro país estudar ou trabalhar. Portanto é  importante tomar cuidado com os reais interesses nisso, porque intercâmbio está virando "moda", muitos querem morar no exterior por puro status e capricho, então ao chegar no país escolhido percebe que nem tudo são flores.
Há também os que encaram o intercâmbio como uma fuga dos problemas, achando que poderá encontrar uma solução mágica para resolver as questões pessoais no exterior. 
Ter uma experiência em outro país transforma sua visão de mundo, amplia sua cultura, você conhece pessoas e lugares que jamais sonhou, faz você rever seus valores e questionar suas verdades, abre sua mente para novas idéias e crenças.
2-Não contratar uma agência especializada.
O movimento de brasileiros em busca de vivência no exterior tem crescido cada vez mais. Então muitos contratam agências e viajam através dos serviços prestados por estas empresas e muitos são iludidos pelos consultores, nem sempre pela ma fé, mas pela falta de experiência e desconhecimento dos processos.
Com a facilidade de comprar o curso de inglês diretamente com as escolas na Irlanda, muitos me perguntam se devem contratar uma agência de intercâmbio ou não, a minha resposta é que isso depende muito, pois cada caso é um caso. 
Se a intenção é realizar uma viagem de estudos de longa duração e esta exige vistos, o mais sensato é usar uma agência de intercâmbios ou utilizar o auxilio de uma agência de vistos porque essa parte é extremamente delicada e exige ajuda profissional.
A maioria das pessoas que buscam uma agência tem o objetivo de ter mais informações, rapidez e segurança.
3-Não estudar as informações sobre o país de destino. 
Sempre aconselho que deve ser feita uma pesquisa muito profunda sobre o país escolhido para viver um tempo da sua vida. É bom pesquisar com muita antecedência para ter a oportunidade de escolher qual a melhor cidade, conhecer um pouco mais dos costumes e características em geral para que não haja desapontamentos na “hora H”.
4-Viajar sem seguro saúde. 
Previna-se! Faça o seguro saúde para não ter preocupações com despesas médicas. O seguro saúde é um dos pré-requisitos mais importantes ao fazer uma viagem para estudos, lazer ou negócios para o exterior. A adesão a um plano de assistência de saúde é extremamente aconselhável para cobrir as despesas de viagens que durem desde cinco dias a um ano e meio.
Atualmente, para ingressar em vários países, é obrigatório a apresentação de um plano de assistência médica antes da entrada no respectivo país de destino.
Mas atenção: Mesmo sendo obrigatório muitas vezes a imigração não solicita, mas é bom estar prevenido.
É muito importante que esteja resguardado para possíveis imprevistos de saúde, acidentes ou enfermidade no país de destino, principalmente porque uma simples consulta ou uma internação quando necessário podem gerar grandes despesas, sendo que em muitos casos a fatura do hospital tem que ser paga antes de seu regresso, portanto, NÃO CORRA RISCOS, não viaje sem ele!!
5-Levar todo o dinheiro em espécie.
O Visa Travel Money (VTM) é um cartão pré-pago, recarregável, protegido por senha, que disponibiliza, de maneira prática e segura valores em moeda estrangeira nas viagens internacionais. Disponível em Dólar Americano ou Euro, o VTM é essencial para quem viaja a trabalho, lazer ou intercâmbio.
Você pode utilizar o Visa Travel Money em mais de 27 milhões de estabelecimentos comerciais filiados à rede VISA e também efetuar saques em dinheiro em mais de 1 milhão de caixas eletrônicos da rede Visa/Plus. Portanto, NÃO CORRA RISCOS, não viaje sem ele!!
6-Não controlar os gastos e despesas.
Ao morar no exterior descobre-se novas formas de encarar e resolver problemas, de lidar com determinadas situações. Isso te faz crescer profissionalmente, pessoalmente e emocionalmente também. Você aprende a passar por tudo sozinho, sem amigos ou família por perto para ajudar, aprende a se virar e a conseguir o que busca por seus próprios méritos. Mas é importante estar atento aos gastos, principalmente antes de conseguir um emprego.
7-Perder o foco. 
Os interesses de quem vai são os mais variados, mas o que muitas vezes acontece é que quando chegam lá esquecem o objetivo principal e entram no mundo das baladas e acabam tendo que trabalhar ainda mais para manter este estilo de vida. Há também os que não conseguem se desapegar do Brasil. Não dá para fazer intercâmbio e manter a mesma vida de antes, é importante lembrar que a distância existe sim, mas por outro lado o intercambista vive experiências fascinantes e com o futuro totalmente nas mãos do destino. 
8-Não estar aberto a uma nova cultura.
Um grande erro cometido por intercambistas é acomparação de sua vida e seus costumes no Brasil com a vida e costumes no país estrangeiro. Muitas vezes consideram a sua cultura "melhor" do que a do país onde está, mas achar que uma cultura é "inferior" à sua, menosprezando as tradições e hábitos da população não é algo que deva ser feito e muito menos uma postura indicada para pessoas que desejam morar no exterior. A cultura refere-se a aspectos da vida do povo de determinada região: os costumes, os hábitos alimentares e comportamentais, lazer, relações familiares e comportamento social, até mesmo a música que faz sucesso, as roupas que estão na moda. Alunos de intercâmbio devem ser pessoas maduras o suficiente para aprender a conviver com as diferenças e procurar compreendê-las e respeitá-las. 
9-Não explorar o país que está morando. 
É muito frustrante viver no exterior e não poder participar das inúmeras atividades que estão a disposição, por questões financeiras ou até mesmo pelo fator tempo que impossibilita estar presente em tantos acontecimentos. 
Acho um desperdício de oportunidade das pessoas que vivem fora do país e tudo que fazem é trabalhar e/ou estudar o dia inteiro, voltar para casa e ficar na Internet ou TV. Muitas vezes não seria a falta de dinheiro, porque há inúmeras atividades gratuitas ou com custo baixo para todos os gostos, mas a questão são os interesses pessoais e há pessoas que desperdiçam a grande oportunidade de estar lá.
Confesso que me dói saber que muitos sonham em ter esta experiência, enquanto outros não valorizam. Muitos estudantes acabam entrando num espiral de trabalho/casa e no máximo um churrasco no final de semana e se você perguntar o que eles fizeram ou o que conhecem da Irlanda você irá chocar, pois não conhecem nada que vá além do círculo de eventos da comunidade brasileira. 
Eu soube que muitos brasileiros vivem lá há anos, falam muito pouco inglês e não conhecem a cultura do país. Neste caso acabam tendo aqueles julgamentos de “recém chegados” que generalizam uma cultura baseados em algumas breves observações.

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